22 abril 2014

Dançarino do 'Esquenta' é morto em favela da Zona Sul e causa protesto


Dançarino do Bonde da Madrugada postou foto ao lado da cantora Anitta (Foto: Reprodução/Facebook)

Policiais da 23º BPM (Leblon) foram acionados nesta terça-feira (22) para uma confusão na Unidade de Polícia Pacificadora do Pavão-Pavãozinho, na Zona Sul do Rio. 

Segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, moradores fazem um protesto após o corpo do dançarino conhecido como DG, do programa "Esquenta", ser encontrado na comunidade. A TV Globo confirma a morte do dançarino do programa de Regina Casé. Segundo amigos da vítima, o nome de DG é Douglas Rafael da Silva Pereira e tem 25 anos.

Choque em Copacabana (Foto: Reprodução/Tv Globo)
Helicópteros sobrevoavam a região por volta das 18h30. Tiros e muito quebra-quebra foram relatados por moradores da região, assustados. O Túnel Sá Freire Alvim foi fechado por volta das 18h10. A Avenida Nossa Senhora de Copacabana também foi interditada às 18h30, na altura da Rua Sá Ferreira. Imagens aéreas mostram barricadas montadas com fogo. O trânsito ficou muito ruim na região. 
O acesso da estação General Osório na Rua Sá Ferreira também foi fechado.

Segundo informações da assessoria das Unidades de Polícia Pacificadora, houve um confronto entre policiais e traficantes na noite desta segunda-feira (21). Policiais realizaram uma perícia na manhã desta terça na parte alta da comunidade. Durante os trabalhos, os peritos localizaram uma pessoa dentro de uma escola da comunidade. Não foi encontrado marcas de tiros no corpo encontrado.

Espancado, dizem amigos
Segundo amigos, DG, que também era mototaxista na comunidade, teria sido confundido com traficante. Ao fugir, se escondeu em uma creche e lá teria sido espancado até a morte. A UPP não confirma a informação.

Pelo Twitter, o líder comunitário Rene Silva postou uma mensagem lamentando a morte de um jovem dançarino, que trabalharia em programa de televisão. "Meus sentimentos ao amigo DG do #esquenta... Q covadria fizeram com ele... Mataram mais um adolescente trabalhador", diz o post, um dos muitos sobre o caso nas redes sociais.

"Qual será a desculpa dessa vez? Que o inocente que os UPPs maram era suspeito, que estava com atitudes suspeitas, estava em confronto com a polícia, era ex-traficante? Mais um inocente morto, mais uma mãe sem filho, mais um filho sem pai", escreveu uma colega, também no Twittter.

G1)

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