O risco que a onda de ataques a policiais que apavora São Paulo e Santa Catarina chegue a Mato Grosso do Sul deixa preocupado guardas municipais em Campo Grande. Com uniformes parecidos com o da PM, eles reclamam que não têm armamento nem equipamentos de segurança similares aos dos militares.
– "Em São Paulo e em Florianópolis guardas municipais já viraram alvo. O problema maior é que nem colete à prova, equipamento de proteção individual (EPI), a gente tem", afirmou um integrante da Guarda campo-grandense aqui ao Blog.
Ele lembra que com 800 guardas municipais, Campo Grande foi a 20ª cidade a fazer emenda na Lei Orgânica do Municipio para que a unidade passe a auxiliar as demais forças de segurança na prevenção.
– "Após a mudança na lei, além de cuidar do patrimônio do Município, temos o dever de zelar pela integridade fisica da população. Só que estão se esquecendo que nos dar armamento e equipamentos de proteção", acrescentou. E foi além: "O Estado tem o dever de zelar pela vida dos policiais, pois investe em sua formação e quando um agente morre é dinheiro público jogado fora".
Sede da Guarda Municipal é alvo de atentado em Santa Catarina
foto ilustrativa
Santa Catarina enfrentou nesta sexta-feira, 16, mais uma noite de atentados. A sede da Guarda Municipal de São José foi atingida por cerca de 19 tiros. A ação ocorreu por volta das 3 horas. Quinze disparos atingiram três viaturas e outros quatro causaram danos ao prédio. Nenhum servidor ficou ferido.
Mais cedo, a 3ª Companhia da Polícia Militar, localizada na Praia do Campeche, Sul da Ilha de Florianópolis também foi atacada. A ocorrência foi registrada às 23h50. Segundo os policiais, dois suspeitos em uma motocicleta dispararam tiros contra a base militar. Os disparos não acertaram os policiais que cumpriam expediente na unidade. Guarnições do Batalhão de Operações Especiais da polícia catarinense realizarão buscas na região.
Nessa quinta e sexta-feira, o Estado registrou também incêndio de pelo menos oito ônibus. Quatro coletivos de uma mesma empresa foram alvos de atentados, o que provocou a revolta do empresário e sócio da companhia Santa Terezinha, João José Vieira.
Com informações do Correio do Povo e Notícias do Dia.
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