
A Polícia Federal divulgou um balanço das ações de monitoramento e neutralização de drones na COP30, realizadas nos dias 6 e 7 de novembro, logo após a Cúpula dos Líderes. De acordo com o relatório, 237 aeronaves remotamente pilotadas foram detectadas e 27 tiveram suas operações bloqueadas. As medidas visaram garantir a segurança das áreas sensíveis do evento, que reuniu chefes de Estado e autoridades internacionais em Belém (PA).
As atividades integram o trabalho do Centro Integrado de Controle de Aeronaves Remotamente Pilotadas e Contramedidas (CIC-ARP/CM), coordenado pela Polícia Federal. O grupo conta com apoio das Forças Armadas — Exército, Marinha e Aeronáutica — e de diversos órgãos de segurança pública.
Além disso, o sistema utilizado permite identificar aeronaves não tripuladas em um raio de até 10 quilômetros e neutralizar operações em até 2 quilômetros de distância. Assim, as ações asseguram a integridade das operações aéreas e a proteção das autoridades, do público e da aviação civil.
Ações de mitigação garantem controle do espaço aéreo
As operações de mitigação incluíram o uso de tecnologias de interferência de sinais (jammers) e sistemas de controle remoto, capazes de interromper voos ou assumir o comando de drones que representassem risco. Segundo a PF, o objetivo é coibir atividades ilícitas e assegurar o cumprimento das normas de espaço aéreo.
Por outro lado, o monitoramento constante também reforça a eficiência do aparato tecnológico empregado durante a conferência. Conforme a instituição, as ações de segurança continuarão durante as próximas etapas da COP30, especialmente nas áreas de acesso restrito.
