Conforme a polícia, as autoridades conseguiram esclarecer os fatos não só por meio de investigações específicas, mas também pelos relatos da vítima que sobreviveu. A polícia disse que precisou divulgar que a sobrevivente havia perdido a memória para preservar os procedimentos de elucidação do crime.
Os dois suspeitos de tentar roubar e estuprar duas mulheres de João Pessoa e provocar a morte de uma delas, em Pernambuco, deram início ao crime anunciando um assalto na capital paraibana. Eles pretendiam roubar o carro, mas mesmo tendo o veículo à disposição, a polícia informou que eles mantiveram as ações que culminaram nos crimes. As informações foram repassadas durante entrevista coletiva na Central de Polícia, em João Pessoa, no começo da noite desta terça-feira (30).
A delegada Roberta Neiva, que participou das investigações, disse que a dupla abordou as duas mulheres e o bebê de nove meses, filho de uma delas, no bairro dos Bancários. Na tarde do sábado (20), de moto, eles anunciaram o assalto às vítimas, que estavam de carro, voltando de uma festa em uma escola. Apesar do carro ter sido oferecido pelas mulheres, eles não aceitaram.
Segundo relato da delegada, com base no depoimento da vítima sobrevivente, um dos dois entrou no carro, tomou a direção do veículo e seguiu para Pernambuco, pela BR-101, enquanto o outro suspeito continuou de moto. Ela falou que um dos envolvidos no crime pretendia roubar o veículo e deixar as mulheres, mas o outro teria insistido em permanecer com as vítimas.
Elas foram levadas para o canavial, na cidade de Goiana, em Pernambuco, onde o suspeito de dirigir o carro estuprou as duas mulheres e abandonou o bebê de noves meses na mata. A primeira vítima estuprada foi trancada na mala do carro até que a violência sexual fosse concluída com a outra mulher.
Depois, ele colocou as duas mulheres na estrada de terra, amarrou cada uma delas com roupas e as atropelou com o carro. Uma não resistiu aos ferimentos e morreu no local e a outra resistiu e se recupera em um hospital de João Pessoa. Os suspeitos levaram o carro para outra parte do canavial, incendiaram o veículo e depois fugiram.
Conforme a polícia, as autoridades conseguiram esclarecer os fatos não só por meio de investigações específicas, mas também pelos relatos da vítima que sobreviveu. A polícia disse que precisou divulgar que a sobrevivente havia perdido a memória para preservar os procedimentos de elucidação do crime.