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Eles não estão mais somente em púlpitos, altares ou terreiros, mas nas telas de celulares que vibram com notificações, acumulam milhões de visualizações, curtidas e comentários. Padres, mães de santo, pastores, rabinos, pais de santo e teólogos — líderes religiosos de diferentes tradições têm encontrado nas redes sociais um novo território para expressar a fé e, principalmente, alcançar pessoas que talvez jamais pisassem em um espaço religioso físico.
Em um cenário digital marcado por algoritmos, viralizações e filtros, a fé também tem ganhado espaço, e muitos seguidores.
Do altar para o Instagram: o fenômeno do padre Patrick
Com 6,8 milhões de seguidores no Instagram, o padre Patrick Fernandes é um fenômeno. Suas esquetes bem-humoradas viralizaram, tornando-o um rosto conhecido até mesmo fora dos círculos católicos. Mas nem sempre foi assim.
"No início, eu me culpava muito, porque pensava que as pessoas estavam me vendo de forma caricata, como um palhaço, um humorista. E eu acho que isso esvaziava um pouco meu ministério", lembra.
A percepção começou a mudar com os testemunhos dos seguidores. "A partir do momento que comecei a escutar os relatos de pessoas que me agradeciam por terem superado situações difíceis vendo meus vídeos, percebi que o humor era uma ferramenta para atrair, mas que eu podia oferecer algo mais, algo que preenchesse o coração."
O conteúdo leve, segundo ele, não exclui a profundidade espiritual.
"A gente não tem problema nenhum em dar risada. Acho que a fé precisa ser algo leve, que dá sabor. Mas acredito muito que temos que deixar algo no coração das pessoas". Para Patrick, o desafio é constante: "Encontrar o equilíbrio, acho que é o caminho mais sadio". Via UOL
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