
Na minha Bahia tem um cantor de “Reggae das Antiga” (estilo musical cujo símbolo no RN é o Grafithão, tocando ícones da MPB como “Faraó”, “Senegal” e “E lá vou eu”) chamado Zé Paulo, que cantava ma música que diz: “Deixa de bobeira, deixa de bobageeeem. Já virou sacanagem…”
Este poderia ser o hino de Alcaçuz, diante dos últimos acontecimentos. Hoje de madrugada mais dois detentos escaparam da Penitenciária de Segurança Máxima do estado.
Os presos Maicon Neves e Antônio Candido, o “Pernambuco”, trabalhavam na padaria do presídio. E todo dia, por volta das 3h30, os dois levavam os pães que fabricam para os PMs da guarda. Aliás, preciso dizer que eu sendo PM, o djabo é quem comia pão feito por preso.
Ocorre que na madrugada de hoje os dois deixaram os pães dos pêpa e retornaram sozinhos na direção de suas celas. Foi quando perceberam que a guarita 01, por falta de efetivo, estava desativada, ou seja, sem nenhum PM dentro.
Aí, amigo… É melzinho na chupeta, é sopa no mel, é Nutella na tapioca (ok, esse último fui eu quem inventei). Os caras meteram uma Tereza em cima do muro e xau, Macau. Tereza é uma corda feita com panos, viu, gente? Fato é que, de novo, novamente e outra vez, dois presos fugiram de Alcaçuz por falta de gente nas guaritas
E aproveitando o ensejo: já que a onda é inventar nomes pitorescos e regionais para as operações especiais no RN, a força-tarefa para caçar os padeiros fujões de Alcaçuz poderia se chamar “OPERAÇÃO EU ME CRIEI MATANDO A FOME COM TARECO E MARIOLA”. #ficaadica
Fonte: Jackson Damasceno
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