A última vítima desses assassinos frios e covardes morreu após ser baleado em uma avenida da Zona Leste de São Paulo na noite desta quinta-feira (25), de acordo com informações da Polícia Militar.
A vítima estava em uma motocicleta na Avenida Flamingo, em Itaquera, por volta das 20h, quando foi alvejado por dois homens que estavam em outra moto. Em seguida, a dupla fugiu.
O policial militar foi socorrido e levado para o Hospital Tide Setubal, em São Miguel Paulista, também na Zona Leste da capital, onde faleceu. A ocorrência deverá ser registrada no 67ª delegacia de polícia, no Jardim Robru.
Com mais esta morte, sobe para 86 o número de policiais militares mortos no estado desde janeiro deste ano.
Em Junho o comandante-geral da PM, coronel Roberval Ferreira França, admitiu em carta que os quase cem mil policiais militares do Estado de São Paulo estavam em alerta para ataques que, nos últimos dias, deixaram ao menos seis policiais mortos, cinco deles com característica de crime encomendado.
De acordo com a carta de França dizia que, "todas as patrulhas em serviço estavam com orientação de conduta de segurança especial, com atendimento de ocorrência em pares de viaturas e cautelas redobradas no atendimento de ocorrências e na aproximação de veículos, motos e pessoas suspeitas".
Existe a suspeita de que as mortes com característica de crime encomendado tenham sido retaliação do grupo criminoso PCC contra a operação da Rota (espécie de tropa de elite da PM) que matou seis homens no fim de maio, na zona leste de São Paulo. O bar onde a Rota matou cinco desses suspeitos de integrar o PCC foi incendiado na noite de ontem.
A possível retaliação contra os PMs também é reforçada porque um dos seis mortos na operação em maio chegou a ser preso no local do suposto tiroteio entre membros do PCC e policiais, mas foi levado para a rodovia
Fonte: Folha de São Paulo e G1
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