Elias Medeiros/Esp.DN/D.A Press
DN Online
A falta de manutenção do anel viário dos conjuntos Brasil Novo e Jardim Brasil foi motivo de um protesto realizado por cerca de 200 pessoas na tarde desta quinta-feira (29), na Zona Norte de Natal. Os manifestantes fecharam a Avenida Moema Tinôco para chamar a atenção das autoridades, queimando sofá, galhos, pneus e outros objetos. O trânsito ficou parado nos dois sentidos da via.
De acordo com o vice-presidente do Conselho Comunitário do Jardim Brasil, Jeferson Andrade, por causa da falta de manutenção, a empresa Guanabara suspendeu o serviço de transporte nos conjuntos. "Por causa dos buracos e alagamentos, os ônibus não possuem condições de trafegar. Por isso, os passageiros precisam descer na latarel do cemitério e ir caminhando por cerca de vinte minutos até chegar aos conjuntos. Cadeirantes, idosos e crianças precisam passar por essa situação. A prefeitura não tem feito nada. Faz um mês que estamos sem ônibus", disse.
Jeferson Andrade informou ao DN Online que o objetivo do protesto é chamar a atenção das órgãos responsáveis para que sejam tomadas as providências cabíveis. "Essa não é a primeira vez que protestamos por esse mesmo motivo. Quando a prefeitura faz é um paliativo, que é o mesmo que jogar dinheiro fora, porque não resolve o problema", afirmou.
Os organizadores do protesto acionaram a Polícia Militar e duas viaturas permaneceram no local durante a manifestação que durou cerca de duas horas.
Um dos motoristas que precisou interromper a viagem devido ao bloqueio da via foi George Dionísio de Moura, da Guanabara. Ele reforçou que a empresa mudou a rota dos ônibus devido aos buracos e alagamentos nas ruas dos conjuntos. "Estavam danificando os carros, furando os pneus. Não tem condições. Esse asfalto ecologicamente que a prefeitura coloca, passa a água e leva", disse.
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