A quadrilha responsável por inúmeras clonagens de cartões bancários detida na manhã desta quinta-feira (6) pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte pode ter causado prejuízos em torno de R$ 3 milhões aos bancos. É o que estima o delegado Júlio Costa, responsável pela investigação que culminou com a prisão de 20 pessoas na chamada Operação Clone envolvidas com as falsificações e golpes aplicados pelo bando.

s de 100 mil cartões clonados foram apreendidos em uma residência em São Paulo (SP) durante a operação. Os objetos, assim como máquinas para clonagem e computadores, estavam com o fornecedor dos materiais para esse tipo de delito, Samir Gomes Elias, 41 anos, e o responsável pelo programa de computador que copiava os dados, Paulo Henrique Amaral, 22.

Esses dois últimos foram presos em São Paulo (SP). Foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão e 28 de prisão.
A operação, sob a coordenação do delegado Ben-Hur Medeiros, cumpriu 32 mandados de busca e apreensão e 28 de prisão em São Paulo e nas cidades potiguares de Natal, Parnamirim, Ceará-Mirim, Extremoz e Santa Cruz. Até então, 20 pessoas foram detidas e um vasto material, entre aparelhos de clonagem, cartões e produtos adquiridos com os golpes.

Ainda de acordo com Júlio Costa, a quadrilha continha quatro núcleos que agiam da mesma forma, separadamente. "Mas quando um deles era preso, os demais se juntavam para tirá-lo da prisão. Ou se um núcleo tinha a máquina quebrada, ou faltava alguma coisa, podia pegar emprestado de outro", detalha o delegado. Todos permanecem detidos em unidades do sistema prisional do RN, aguardando decisão da Justiça.
Fonte: DN online
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