07 março 2013

Cabo da PM é morto a tiros ao tentar evitar assalto em posto de combustivel

Será enterrado nesta quinta-feira (7) o cabo da Polícia Militar que morreu a caminho do trabalho por tentar impedir um assalto a um posto de combustível, em Betim, na Grande BH. O cabo Edinaldo Nunes Barbosa parou em um posto de combustível na rua Campo de Ourique, no bairro Jardim das Alterosas.

De acordo com o subcomandante do 33º Batalhão da Polícia Militar, o major Emerson Gomes, que conhecia o cabo – que era lotado no mesmo batalhão – o militar percebeu que o posto estava sendo assalto no momento em que desceu do carro para abrir o compartimento de gasolina. O policial estava com trajes civis e seguia para o trabalho, quando a ocorrência foi registrada, por volta das 20h30 dessa quarta.

O policial teria acenado para o frentista para confirmar se o local estava sendo assaltado por um homem que encontrava-se na bomba de combustível ao lado do ponto onde o cabo havia estacionado. “O frentista confirmou com um gesto e o cabo Edinaldo agiu corretamente, como todo policial faria.

Ele ordenou que o infrator largasse a arma e se contivesse, mas o homem revidou atirando”, contou o major Emerson. O tiro atingiu o peito do policial militar, que também atirou, mas não há informações de que os disparos tenham atingido o suspeito, segundo o major do 33º Batalhão da PM.

Antes de fugir, o assaltante atirou outras duas vezes contra o policial. O cabo foi socorrido pelos colegas de trabalho do 33º Batalhão para o Hospital Regional de Betim. Segundo o major Emerson, o cabo passou por uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Os policiais militares continuam tentando identificar o autor do disparo, que fugiu em um carro e contava com uma cúmplice. De acordo com os policiais, no veículo usado na fuga do suspeito havia uma criança, além da mulher. Eles ainda não foram localizados.

O cabo Edinaldo Nunes Barbosa tinha 40 anos, era casado, tinha filhos. De acordo com o major Emerson Gomes, o militar sempre atuou com profissionalismo nos 20 anos em que serviu à corporação. O corpo deve ser liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) e, em seguida, velado em um cemitério que ainda não foi divulgado. Os familiares do militar não informaram também o horário do enterro, que deve ocorrer nesta quinta-feira.

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