Matei por amor! Essas foram às palavras do agricultor Benedito Alves dos Santos de 55 anos. De acordo com o acusado que é réu confesso do assassinato do agricultor Francisco de Assis Campos de 48 anos, e que foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira(07) numa estrada vicinal no Sítio Baldinho zona rural de Brejo dos Santos. Ainda de acordo com o acusado, Francisco de Assis havia o ameaçado de morte há poucos dias, e ontem disse ao Benedito, que ele não passaria daquela noite.
Também foi presa como autora do crime, Maria de Fátima Gonçalves da Silva de 32 anos, ambos, residem no sítio Baldinho.
Maria é ex-companheira do Francisco de Assis Campos e após a separação, segundo ela, foi acolhida por Benedito e moram juntos.Maria disse que Francisco de Assis já tinha lhe agredido e inclusive lhe furado com um golpe de faca.
Depois que Francisco de Assis saiu da cancela que dá acesso ao rancho onde mora Benedito e Maria, e os dois saíram atrás da vítima e o interceptaram na estrada. No relato de Benedito, Francisco de Assis e ele ainda tiveram uma luta corporal, sendo que ele perfurou a vítima com um golpe de faca peixeira, um pouco abaixo do braço esquerdo. A vítima caiu e morreu pouco tempo depois. Benedito disse ainda que o crime foi por volta das 20:00 horas.
Maria considerou a atitude de Benedito como um ato corajoso já que, segundo ela, foi para defendê-la e por amor. Maria disse que ama Benedito de coração e só a morte poderá os separar, e que não estava arrependida já que Francisco quando a furou de faca, ele não se mostrou arrependido.
Benedito disse que já gostava de Maria, mas nunca disse nada e que a amava.
Após o crime, a faca que foi utilizada no crime foi jogada numa vala.
A Guarnição comandada por Cabo R. Silva, Cabo Medeiros e Soldado Neto, desconfiaram do casal ao perceberem que os dois, e principalmente a Maria, não havia demonstrado nenhum sentimento na hora em que viu o corpo do ex-companheiro caído ao chão.Maria não derramou nenhuma lágrima.
Após a chegada da perícia da Policia Civil, os policiais militares, num trabalho de investigação, conseguiram dos dois uma confissão, já que diante dos fatos não poderiam negar o que fizeram.
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