07 agosto 2013

Ministério Público pede dissolução da BBom e condenação de sócios da empresa


BBom diz que vai recorrer e afirma que rastreadores são homologados (Foto: Divulgação)
Os Ministérios Públicos Federal (MPF) e Estadual (MPE) entraram com uma ação civil pública em Goiás pedindo a dissolução da Unepxmil e da Bbom e a condenação dos seus sócios. O pedido inclui ainda a reparação de danos aos consumidores no suposto esquema de pirâmide financeira. 

A ação é movida pelos procuradores da República Mariane Guimarães e Helio Telho e do Promotor Murilo Miranda contra a Embrasystem Tecnologia em Sistemas, Importações e Exportações, empresa que usa Unepxmil e BBom como nomes fantasias. Para os MPs, os proprietários das empresas devem responder por formação de pirâmide financeira e captação irregular de poupança popular.

Além de pedir a instauração de um inquérito em esfera civil, de acordo com o MPF, os procuradores podem, posteriormente, oferecer uma denúncia para que os sócios respondam criminalmente. Em nota, a BBom informou que desenvolve “atividade lícita e regular” no ramo de marketing multinível e que vai apresentar defesa na Justiça. 

A empresa também afirmou que a ação dos ministérios Público e Estadual de Goiás não é “surpresa”, já que os efeitos da medida cautelar que bloqueou os ativos financeiros da companhia venceriam em 30 dias. Ainda segundo a nota, a BBom visa, agora, “impugnar a cautelar e, com isso, desbloquear os bens da empresa enquanto responde à ação civil pública.

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