Um preso foi encontrado morto na manhã desta terça-feira (21) no CCPJ, um dos presídios do complexo penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão. É a terceira morte apenas neste mês e a 63ª desde 2013.
Os casos de assassinatos em Pedrinhas, com decapitações e esquartejamentos, fizeram o Estado, governado por Roseana Sarney (PMDB), registrar a pior crise do sistema carcerário dos últimos anos. Os crimes são denunciados como violação dos direitos humanos por organismos internacionais, que cobram uma solução do governo brasileiro.
A Força Nacional está no Maranhão desde o mês passado e os governos federal e estadual elaboraram, às pressas, um plano contra o caos do sistema carcerário.
Segundo a Sejap (Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária), o detento Jô de Souza Nojosa morreu por enforcamento com uma "teresa", espécie de corda improvisada encontrada nas cadeias.
O governo ainda não sabe as causas da morte. Uma equipe do Icrim (Instituto de Criminalística) se deslocou a Pedrinhas para apurar as circunstâncias do enforcamento.
A suspeita de agentes penitenciários é que se trata de um assassinato, já que em uma cela lotada seria praticamente impossível um suicídio sem que a atitude não fosse notada.
Jô Nojosa morreu um dia depois da transferência dos primeiros presos a uma penitenciária de segurança máxima, conforme pedido do governo do Maranhão ao Ministério da Justiça.
Folha
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