10 fevereiro 2014

'Álibi é fraco', diz delegado sobre PM suspeito de matar lutador de MMA

(Foto: Luiz de França/Arquivo pessoal)
O depoimento do tenente da Polícia Militar suspeito de matar a tiros o professor e lutador de MMA Luiz de França Sousa Trindade, de 25 anos, não convenceu o delegado Sílvio Fernando, responsável pela investigação do assassinato. "Os percursos e os horários informados por ele não batem. O álibi é muito fraco", afirma o titular da 11ª Delegacia de Polícia Civil, no conjunto Cidade Satélite, na zona Sul de Natal, onde o tenente Iranildo Félix foi ouvido na tarde desta segunda-feira (10).

O delegado conta que o suspeito afirma ter ido à academia onde treinava por volta das 8h. No entanto, segundo Sílvio Fernando, a biometria e as câmeras do local mostram que o oficial da PM chegou às 10h08, logo após o assassinato. "O crime aconteceu antes das 10h", afirma o titular da 11ª DP. Quando chegou ao local do crime, o delegado informa que Iranildo Félix já era apontado como suspeito da morte do lutador. "Muitos comentários já estavam sendo feitos nas redes sociais", diz.

Apesar de não ter sido convencido pelo depoimento, o delegado explica que ainda não tem elementos suficientes para indiciar o oficial da PM. Durante a semana estão previstos os depoimentos das testemunhas que presenciaram o assassinato. Além de Luiz de França, o professor e lutador de MMA Ademir Júnior, conhecido como 'Júnior Sustagen', também foi baleado. O disparo atingiu a perna e o atleta passa bem.

G1 / RN

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