Félix e Niko protagonizaram o beijo
(Foto: Divulgação/Globo)
Não há discussão quanto ao acerto em mostrar o beijo gay no último capítulo da novela. A Globo já vinha ensaiando este passo em sua dramaturgia há algum tempo e, numa trama protagonizada por um gay, nada mais justo do que bancar este acontecimento. Mas isso não foi o suficiente para tirar Amor à Vida da lama em que se meteu ao longo de sua exibição.
Só para começar, o que houve de furos no roteiro dá para escrever um livro. Fora isso, muitos personagens simplesmente perderam o sentido na história, outros que começaram bem foram ficando de lado e havia núcleos que não serviam para nada a não ser encher linguiça. Sem nenhum exagero, a novela de Walcyr Carrasco foi a pior do horário nos últimos anos. E olha que neste bolo todo há folhetins bem fracos como Salve Jorge, Fina Estampa e Insensato Coração. Neste meio todo, a que mais se destacou foi Avenida Brasil, esta sim uma grande obra.
Mas Amor à Vida teve seus méritos. Como falei acima, o beijo gay entre Félix e Niko foi um dos acertos. O próprio Mateus Solano se deu bem com seu personagem, mostrando que é um dos melhores atores de sua geração, apesar das flutuações do personagem. Tatá Werneck foi uma ótima revelação e deixou claro que tem muito chão para queimar como humorista e atriz.
Para finalizar, a última cena, com Félix e César foi bem emocionante, muito bem feita e deu um encerramento decente. Mas, claro, não dá para acreditar que possa haver tamanha mudança de personalidade nem do pai e nem do filho. Mas novela é isso aí, né?!
R7.com
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