Homem de 56 anos "USA PASSARINHO" para estupra crianças no RN, diz polícia

Expedito de Almeida, o 'Expedito dos Passarinhos',

tem 56 anos (Foto: Divulgação/Polícia Civil do RN)

Um homem de 56 anos, que mora sozinho e trabalha consertando bicicletas, foi preso na tarde desta terça-feira (8) suspeito de aliciar e estuprar crianças na cidade de Angicos, na região Central potiguar. Expedito de Almeida, mais conhecido como 'Expedito dos Passarinhos', foi detido a mando da Justiça.

Ele nega o crime. Porém, segundo o delegado Jaime Groff, duas crianças, uma de 11 anos e outra de 12 anos, confirmaram em depoimentos que sofreram abusos sexuais. “Ele aliciava as crianças oferecendo passarinhos, biscoitos e dinheiro”, afirma. A prisão do suspeito foi batizada pela polícia de 'Operação Pássaro Maldito'.

Ainda de acordo com o delegado, o homem levava as crianças para a casa dele, exibia filmes pornográficos e abusava dos meninos. “Ele mora em Angicos há um ano e meio. Iniciamos as investigações em janeiro, mas acreditamos que ele já vinha cometendo estas barbaridades há mais de um ano”, explicou.

Ao G1, Groff revelou que investigações apontam que pelo menos um adolescente e mais três crianças, todos meninos, também tenham sofrido algum tipo de abuso. “São seis, pelo menos, as vítimas deste homem”, afirma.

“O comportamento dele é repulsivo. Ele atraia os meninos com a promessa de presentes. Dava passarinhos, doces, biscoitos e até dinheiro. Pagava com notas de 10, 20 reais para ganhar a confiança das crianças. Assistia filmes pornôs com elas e, depois disso, passava a ter relações sexuais e as ameaçava de morte caso contassem para alguém o que havia acontecido”, relatou o delegado.

Após ser preso, Expedito foi transferido para um Centro de Detenção Provisória em Parnamirim, na Grande Natal, onde aguardará o término das investigações e o transcurso do processo judicial criminal.

“Ainda quero colher mais algumas provas, Mas, a princípio, ele será indiciado pelos crimes de estupro de vulnerável, satisfação lascívia mediante presença de criança ou adolescente”, complementou Groff.