29 julho 2014

Policial presa em operação no RS passava informações privilegiadas


(Foto: Polícia Civil/Divulgação)
O saldo da Operação Ostentação, deflagrada na manhã desta terça-feira (29) em Porto Alegre, é de 22 presos, de acordo com a Polícia Civil. A quadrilha é suspeita de ter assaltado residências e de ter roubado ou furtado mais de 100 veículos de luxo. Entre os presos está uma policial militar que passava informações privilegiadas aos suspeitos, como mostra reportagem do Jornal do Almoço, programa da RBS.

"Na verdade ela é companheira de um dos alvos. A participação dela está vinculada a ele, ela auxiliava a quadrilha no cometimento dos roubos", afirmou o delegado Luciano Peringer.
Operação deflagrou quadrilha de Porto Alegre

(Foto: Josmar Leite/RBS TV)
O órgão cumpriu 52 mandados de busca e apreensão e 31 mandados de prisão desde sexta-feira (25). Do total, nove pessoas estão foragidas. Os criminosos foram surpreendidos em diferentes pontos da capital gaúcha, Região Metropolitana e também na fronteira com o Uruguai ainda durante a madrugada. Os cerca de 300 policiais chegaram até a quadrilha depois de seis meses de investigações.

"Esses indivíduos eram extremamente violentos, normalmente quando havia qualquer esboço de reação eles efetuavam disparos. Infelizmente eles acabaram alvejando três vítimas", explicou o delegado.

Os suspeitos se especializaram em roubos e furtos de veículos de luxo. Foram mais de 100 em aproximadamente um ano. No mesmo período, ainda assaltaram, no mímimo, 15 residências. Nas casas da quadrilha, a polícia encontrou peças de carros, joias e aparelhos eletrônicos roubados das vítimas.
Objetos foram apreendidos junto com suspeitos
presos em Porto Alegre

A quadrilha tinha três chefes e um deles foi pego nesta manhã. Em uma foto divulgada pela polícia, o homem aparece segurando um maço de dinheiro. O grupo andava sempre junto, de carro, e armado. Eles viam moradores entrando ou saindo de residências, faziam a abordagem e roubavam os pertences das casas. Depois, ainda fugiam levando os carros.

Além do líder, outros presos foram ouvidos no Departamento de Investigações Criminais (Deic) e serão levados para o Presídio Central da capital. Também deve ir para a cadeia a policial militar presa em Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai. Ela trabalha em Porto Alegre. A polícia não descarta que mais pessoas podem ser presas nas próximas horas.

G1

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