O governo argentino convocou o embaixador do Reino Unido em Buenos Aires ante um suposto caso de espionagem contra a Argentina
em função do conflito pela soberania das ilhas Malvinas (Falkland, para os ingleses), segundo um comunicado divulgado pela chancelaria.
"Ações deste tipo violam o direito à privacidade", segundo resoluções da Assembleia Geral das Nações Unidas, que fazem parte de "atos de intrusão grave", destacou o vice-chanceler argentino Eduardo Zuain ao embaixador John Freeman, a quem exigiu explicações pelo "silêncio do governo britânico" sobre o caso.
Os supostos atos de espionagem foram revelados no fim de semana pelo portal TN em associação com o 'The Intercept', página que revisa arquivos divulgados por Edward Snowden, ex-analista de inteligência da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos.
Nos últimos anos o Reino Unido conduziu "operações secretas, de interceptação, intervenção e outras manobras no país", afirmou o site TN.com.ar, do grupo Clarín.
"Segundo o site, as ações foram realizadas ante a crescente pressão internacional para resolver a disputa de soberania sobre as Malvinas", destacou a chancelaria.
Uol
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