31 julho 2015

Retrato falado produzido pelo ITEP aproxima desenho da realidade


A divulgação do retrato falado de suspeitos por crimes é um método já usado pela policia judiciária há bastante tempo, mas as novas tecnologias têm aproximado, cada vez mais, os desenhos da realidade e ajudado na identificação desses criminosos anônimos.

No ITEP, o auxiliar de Identificação Francisco Canindé tem conseguido produzir imagens com grande verossimilhança, usando técnicas de Reprodução Facial Humana (RFH) e ferramentas digitais. Mas o resultado desse trabalho está diretamente relacionado ao fator emocional da vítima e se as circunstâncias do crime permitiram ela ver detalhes do rosto do suspeito.

“Na representação prosopográfica, as vítimas descrevem o máximo de elementos que elas conseguem lembrar, como cor dos olhos, espessura dos lábios, tipo de cabelo. Eu tenho um banco de dados como inúmeras partes do rosto humano, o que ajuda como ponto de partida, e durante a produção vou fazendo as correções que a pessoa indicar. Ao final, a imagem tem que ter pelo menos 70% de verossimilhança para ser considerada boa para divulgação”, explicou Francisco Canindé.

“Fiz esse retrato falado [ilustração da matéria] apenas para demonstrar a capacidade de realismo que podemos alcançar nas representações. Nesse modelo, usei como base informações divulgadas pela Polícia Civil de um suspeito de cometer estupro, mas é claro, que para ter o máximo de verossimilhança com o criminoso era preciso que a vítima me fizesse uma descrição detalhada”, pontuou.

Via:190rn

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