17 junho 2017

Criança morre após médicos se recusarem atender.

A delegada Isabelle Conti, da 16ª DP (Barra da Tijuca) vai ouvir, na próxima terça-feira, as últimas três testemunhas no inquérito que apura a morte de Breno Rodrigues, de 1 ano e 6 meses, que morreu após a médica Haydee Marques da Silva ter se negado a atendê-lo. Vão prestar depoimento outras três médicas que tiveram contato com a criança, todas do Hospital Prontobaby. Uma delas fazia acompanhamento do menino, outra esteve na casa da família, já com Breno morto, e fez um relatório, e a terceira foi responsável por declarar o óbito da criança.

Além dos depoimentos, a delegada vai solicitar uma perícia ao Instituto Médico Legal para que seja atestado qual era o estado de saúde da criança antes de ela morrer.

- Com os três depoimentos, finalizo as provas testemunhas e só aguardo a perícia. Acredito que no fim da próxima semana o inquérito já esteja finalizado - afirmou Isabelle ao EXTRA.

Haydee prestou depoimento na 16ª DP na última sexta-feira
Haydee prestou depoimento na 16ª DP na última sexta-feira Foto: Márcio Alves
Breno sofria de doença neurológica e morreu na manhã do último dia 7, após passar mal e a médica Haydee, acionada para socorrê-lo, ter se negado a realizar o atendimento. A profissional chegou com a ambulância no condomínio da família, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, mas foi embora sem subir ao apartamento para prestar socorro. À polícia, Haydee afirmou não ter feito atendido o paciente porque se tratava de uma criança. No entanto, a funcionária da empresa Cuidar, responsável por sua contratação, afirmou que a médica foi admitida para fazer todo tipo de atendimento.

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