23 agosto 2018

Professora é agredida por adolescente em sala de aula

Adolescente afirma ter se arrependido, mas nega soco e admite apenas ter empurrado o rosto dela; garoto relata ter crescido em ambiente doméstico violento.


Facebook/Reprodução A polícia não comprou a versão


Um garoto de 15 anos de idade agrediu a professora Márcia de Lourdes Friggi com socos e tapas numa escola em Indaial, no interior de Santa Catarina. O mesmo prestou depoimento à Polícia Civil e, de cabeça baixa, o garoto disse que se arrependia do que havia feito, mas tentou minimizar a brutalidade do seu ato, explicando que partiu para a agressão depois de ter sido xingado por ela e que não lhe deu um soco, mas sim um empurrão no rosto, onde sua unha teria arranhado o supercílio, o que provocou o sangramento. 

A polícia não comprou a versão. Primeiro, porque o olho direito da professora Márcia ficou inchado depois da agressão. Segundo, por não acreditar que uma professora experiente como ela, com 12 anos de magistério, diria palavrões a seus alunos. 

Os delegados, no entanto, alertaram o depoente de que não era aconselhável mentir no depoimento – ele estava acompanhado da mãe e do advogado e a sua identidade não será revelada por se tratar de um menor de idade. 



Digital Mipibu: 

Este caso aconteceu no dia 24 de agosto de 2017, mas nunca devemos esquecer a que ponto chegamos, onde Médicos, Professores e Policiais são desrespeitados no Brasil. Está na hora de pararmos e analisarmos por que foi dado tanto direito e nada de deveres aos adolescentes nos últimos anos no brasil. 

As leis dizem que temos direito a educação mais não dizem que temos que respeitar os professores 

As leis dizem que temos direito a segurança, mas não dizem que demos o dever de respeitar as autoridades policiais. 

As leis dizem que temos direito a saúde, mas não dizem que temos o dever de caminhar, se alimentar de maneira adequada para que possamos adoecer com menos frequência. 

Enfim, só disseram os DIREITOS, mas não disseram os DEVERES, deveres estes que caso não fossem cumpridos haveria uma pena a pagar assim como as instituições não penalizadas quando faltam com os direitos da população.

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