Nas primeiras horas do dia 05 de novembro de 2018, tropas do BP Choque estouraram um coito de bandidos localizado em certa granja situada em Pium de Dentro, arredores da Lagoa do Bonfim, município de Nísia Floresta/RN.
Recebidos à bala pela quadrilha lá instalada, os heróis da polícia militar só conseguiram a rendição do bando após a morte de seu líder, que capitaneou a resistência às forças da lei e da ordem - até que um tiro de fuzil no topo de sua cabeça decidiu a peleja.
Destituídos da liderança, os outros seis marginais renderam-se, entregando várias armas de calibre restrito, munição farta, drogas, radiocomunicadores e produtos de assaltos praticados recentemente.
Durante o resto do dia, várias vítimas do bando acorreram até a Delegacia local, a fim de fazer B.O.s e, talvez, recuperar algum bem roubado. Os relatos da agressividade descabida dos criminosos foram o lugar-comum. Segundo as vítimas da escória, as supostas "vítimas da sociedade" se esmeraram em impor o terror aos inocentes, durante os roubos.
Em certo assalto, ocorrido na véspera da ação vitoriosa da polícia, diante dos rogos desesperados de uma mãe de família rendida sob o cano de um rifle calibre .44, um dos assaltantes bradou, feroz: "Vocês não votaram em Bolsonaro? Então tem mais é que se F...!"
No dia seguinte, na Delegacia, diante de diversas fotografias de marginais apresentadas para possível reconhecimento, essa pobre e digna mulher (que já foi assaltada 05 vezes, segundo relatou) apontou para o rosto algoz que o trauma marcou em seu sistema nervoso para sempre: "Foi esse aqui! Foi esse que quase me mata!"
Pois bem, o falecido líder da resistência era justamente o que tinha afetada crueldade contra as suas vítimas desarmadas, que acusava de serem eleitores de Bolsonaro e, por isso dignas de ameaças e torturas. Quis o destino, poucas horas depois de punir supostos eleitores de Bolsonaro, o bandido se viu às voltas com o tipo de ação policial clamada pelos que elegeram o Presidente.
Texto e foto: Erick Guerra, O Caçador
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