Os ministros Paulo Guedes, da Economia, e Onyx Lorenzoni, da Casa Civil Foto: Jorge William / Agência O Globo
A proposta de reforma da Previdência que será entregue ao presidente Jair Bolsonaro na próxima semana já prevê a criação de um regime de capitalização. O projeto seguirá para o Congresso em fevereiro, e não será fatiado, ou seja, votado em partes.
O que é: bandeira defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, o regime de capitalização cria poupança individual para cada trabalhador financiar sua aposentadoria no futuro. Veja como ele funciona em outros países . No atual regime, de repartição, quem está na ativa contribui para quem está aposentado.
Estratégia: o governo quer ganhar tempo. Pretende aproveitar a tramitação do texto enviado por Michel Temer e tirar da proposta de emenda constitucional — que exige mais votos — detalhes que podem ser analisados como projeto de lei.
O que mais: a proposta de Bolsonaro e Guedes deve conter uma regra de transição mais dura do que a de Temer, o que pode gerar economia extra de R$ 275 bilhões. Além disso, o governo prepara medida provisória para coibir fraudes e privilégios na Previdência e espera economizar R$ 20 bilhões por ano. Informações: O Globo
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