27 junho 2019

'Quem quer continuar no mundo do crime faz a opção pela cadeia ou pela morte', diz Governador Witzel

Quem está no crime faz uma opção 'pela cadeia ou pela morte', segundo o governador Wilson Witzel Foto: Saulo Pereira Guimarães / Agência O Globo


Quem está no crime faz uma opção "pela cadeia ou pela morte". A afirmação foi feita pelo governador Wilson Witzel na manhã desta quarta-feira, após imagens de criminosos em confronto com policiais na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio. Para Witzel, quem decide enfrentar a polícia tem grande chance de morrer, defendeu o chefe do Palácio Guanabra em entrevista após participação na cerimônia de abertura do Congresso Mundial de Câmaras, que acontece na Barra.

Aquelas pessoas com arma na mão não são desfavorecidas da vida. Se você quer continuar no crime organizado e vai enfrentar a polícia, a sua chance de morrer é grande. Abandona o fuzil, se entrega, faz um delação e nós vamos ajudar você a voltar para uma vida normal, decente, que vai ter futuro, que vai ter família. Quem quer continuar no mundo do crime faz a opção pela cadeia ou pela morte, concluiu Witzel.

O governador do Rio afirmou não há falta de serviços públicos na Cidade de Deus:

Não adianta dizer que lá falta serviço público. Isso não é verdade. A Cidade de Deus tem carências que várias outras comunidades também têm. Mas, naquela localidade, assim como em outras, nós temos serviços públicos. Há uma deficiência, mas há sim oportunidades. Quem escolhe o caminho da criminalidade toma uma decisão.

O chefe do Palácio Guanabara ainda comentou a situação do Degase. Witzel disse que tem planos de investir R$ 100 milhões na construção de novas unidades e que quer ter uma audiência sobre o tema com o ministro Edson Facchin, do STF. Nesta semana, uma decisão do Supremo determinou a liberação de parte dos jovens infratores, mas o governador se posicionou contra a medida.

Vai ser um risco para eles, para a família e para a sociedade — disse ele, que lembrou que apenas 27 jovens foram buscados por parentes até o momento.

Para Witzel, os adolescentes terminam se tornando "um problema" para seus familiares:

A família não vai buscar. Aquilo vira um problema para a família. O estado tem que resolver o problema do menor infrator. Estamos trabalhando nisso.

O GLOBO

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