Ex-juiz e atual ministro da Justiça repetiu o discurso que vem usando desde o início da Vaza Jato: "Não reconheço a autenticidade de mensagens de terceiros obtidas por meios criminosos"
O ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, resolveu adotar a velha e desgastada estratégia do “a melhor defesa é o ataque”. Como não tem argumentos para refutar as denúncias da Vaza Jato, ele decidiu tentar desqualificar a imprensa.
Moro usou o Twitter para rebater as novas denúncias contra ele, divulgadas neste sábado (19) pelo The Intercept e veiculadas pelo UOL: “Quando um veículo como UOL faz uma matéria falsa e caluniosa, sem sequer ouvir os envolvidos, entendo que é mau jornalismo, assim como também é distorcer fatos com base em supostas mensagens de terceiros obtidas de forma criminosa para salvar corruptos”, escreveu.
Em seguida, repetiu o discurso que vem adotando desde o início das denúncias do The Intercept Brasil: “Não reconheço a autenticidade de mensagens de terceiros obtidas por meios criminosos, mas caracterizar como abusivos o juiz pedir “parcimônia” ao policial no cumprimento da busca ou supostamente decretar busca de ofício, como autorizado pela lei (art. 242, CPP), é simplesmente falso”.
“Continuo, apesar disso, valorizando a liberdade de imprensa, embora lamente o mau jornalismo”, finalizou.
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