Condenado no caso "Lava Jato", ele cumpre uma pena de oito anos e dez meses de prisão desde abril de 2018 por corrupção, após um julgamento mais controverso.
Apoiadores do condenado Lula comemoram a decisão do Supremo Tribunal Federal em 7 de novembro em Brasília. ERALDO PERES / AP
As notícias não poderiam ser melhores: apenas um ano após a eleição de Jair Bolsonaro à frente do Brasil, o ex-presidente Lula ganhr uma vitória legal decisiva, que poderia levar a sua liberação rápida.
Quinta-feira, 7 de novembro, no final da noite, o Supremo Tribunal Federal do Brasil (STF, a mais alta autoridade legal do país) emitiu um julgamento, determinando jurisprudência inconstitucional de que um condenado pode ser preso antes do esgotamento de todos os seus recursos, se sua condenação foi confirmada em recurso.
A decisão dos onze juízes, aprovada por pouco tempo após um debate sem fim por seis votos a cinco, pode resultar na libertação da prisão de Lula, que comemorou em sua cela em 27 de outubro, seus 74 anos.
O ex-presidente, condenado no caso "Lava Jato" ("lavagem expressa") , cumpre pena de oito anos e dez meses de prisão por corrupção desde abril de 2018 nas instalações da Polícia Federal em Curitiba. , na sequência de um processo mais controverso . Ele foi acusado de ter recebido um triplex no balneário do Guarujá, perto de São Paulo, em troca de contratos adjudicados a uma construtora.
A esquerda, está a euforia: manifestações de alegria em diferentes cidades do país, em particular no Nordeste, adquiridas ao Partido dos Trabalhadores (PT), fundado pelo ex-metalo, que se tornou chefe do Estado.
Várias figuras de destaque, incluindo o recém-eleito presidente argentino Alberto Fernandez, também apoiaram o condenado Lula.
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