31 de março de 1964, o que a história vermelha não conta. O heroísmo do Exército de Caxias.

Jovens! Vocês estão vendo o que ocorre no país hoje? Pode ser diferente. Lembrai-vos, melhor estudem, os fatos de 1964. Vejamos: abstenho-me de voltar até 1922, quando o partido comunista chegou ao Brasil. Fico em agosto de 1961 quando Jânio Quadros anunciou a sua renúncia. Este ato já era o prelúdio de um golpe de esquerda, nos moldes cubanos de Fidel Castro. 

Não funcionou! A história é longa. Vamos abreviar: após a renúncia, contra a vontade dos militares, assumiu a presidência João Goulart, não sem antes passar o país por um período parlamentarista. E a anomia estava formada. Pois bem, forças antagônicas dividiram o Brasil ao meio. 

De um lado, forças de esquerda lideradas por Brizola, Jango e Miguel Arraes queriam o poder a todo custo. De outro lado, forças de direita lideradas por Carlos Lacerda e Ademar de Barros também disputavam a pujança. O Brasil ficou à beira de uma guerra civil, nos moldes do conflito espanhol dos anos 30. Sangue de irmãos jorrariam... 

Nessa mixórdia surge um dos maiores heróis brasileiros: General Olímpio Mourão Filho. Este general marchou com as suas tropas de Minas Gerais até a antiga Guanabara, mesmo correndo o risco de enfrentar as tropas verde-oliva do Rio de Janeiro. Felizmente, o Exército de Caxias se uniu e a ordem foi restabelecida. Nenhuma vida foi perdida. 

João Goulart fugiu para o Uruguai. Auro Moura de Andrade, presidente do Senado, declarou a vacância do cargo de Presidente da República. Ranieri Mazzilli, presidente da Câmara, assumiu a presidência. Humberto de Alencar castelo Branco assumiu a Chefia do Executivo, após ser eleito por votação indireta no Congresso Nacional. 

Eis os fatos! Assim, quando alguém te disser que em 1964 houve um golpe de estado, inicialmente pergunte ao interlocutor o que é um golpe de estado? Como não saberá dizer. Incontinente, conte a verdadeira história. E mostre que a assunção de Castelo Branco se deu exatamente nos termos da Constituição de 1946, vigente na época. Brasil acima de tudo! Deus acima de todos!

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