Logo após a declaração do chanceler israelense, as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) divulgaram uma nota afirmando que Sinwar foi morto por suas tropas em uma operação no sul de Gaza nesta quarta-feira (16), após uma “perseguição de um ano”. A data da morte de Sinwar é diferente da divulgada por Katz.
A IDF também afirmou que Sinwar planejou e executou o ataque de 7 de outubro e foi “responsável pelo assassinato e sequestro de muitos israelenses”. “Yahya Sinwar foi eliminado após se esconder por um ano atrás da população civil de Gaza, tanto acima quanto abaixo do solo, em túneis do Hamas na Faixa de Gaza”, diz a declaração.
Os militares israelenses afirmaram que iniciaram a operação no sul de Gaza após receberem uma informação “que indicava os locais suspeitos de membros seniores do Hamas”. Soldados “identificaram e eliminaram três terroristas”, acrescentando que um processo de identificação confirmou que um dos mortos era Sinwar.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, parabenizou as forças israelenses pela morte do líder do Hamas, afirmando que Yahya Sinwar era “responsável por atos hediondos de terrorismo contra civis israelenses, cidadãos de outros países e pela morte de milhares de pessoas inocentes”.
“Agora, mais do que nunca, devemos agir de todas as maneiras possíveis para trazer de volta os 101 reféns que ainda estão sendo mantidos em condições horríveis por terroristas do Hamas em Gaza”, disse ele em uma postagem no X.
Segundo especialistas em Oriente Médio, a morte de Sinwar é a maior perda estratégica para o Hamas desde o início da guerra, já era ele quem governava os principais componentes políticos e militares da organização e controlava todos os pontos de poder do grupo. *informoney
Nenhum comentário:
Postar um comentário