
O total de policiais mortos na Operação Contenção subiu para cinco após a confirmação do óbito do policial civil Rodrigo Vasconcellos Nascimento. Ele morreu na madrugada deste sábado (22) no Hospital Copa d’Or, no Rio de Janeiro. O agente havia sido baleado na barriga durante a operação realizada em 28 de outubro nos Complexos do Alemão e da Penha. Além disso, a ação fazia parte de uma série de incursões contra grupos criminosos que atuam na região.
Rodrigo era lotado na 39ª DP, na Pavuna, e foi atingido por um disparo de fuzil no alto da serra da Misericórdia, no Complexo da Penha. Segundo informações oficiais, ele chegou a apresentar melhora nos últimos dias, o que trouxe esperança aos colegas e familiares. No entanto, a situação se agravou rapidamente, levando ao desfecho trágico. Conforme relatado por médicos, ele vinha reagindo positivamente ao tratamento e já conseguia sentar na cama.
O delegado Felipe Curi, secretário de Polícia Civil, lamentou profundamente a morte do agente. Segundo ele, Rodrigo “foi mais um grande herói que deu a vida pela sociedade”, destacando que o sacrifício não será esquecido. Além disso, Curi relatou que acompanhou de perto a evolução clínica do policial, reforçando a dor de todos com a notícia inesperada.
O governador Cláudio Castro também se manifestou e afirmou que recebeu a informação com tristeza. Ainda assim, disse que o Estado seguirá firme no enfrentamento aos grupos criminosos que atuam nas comunidades. Por outro lado, setores da segurança reforçam que a escalada da violência exige novas estratégias para reduzir riscos às equipes.
Como resultado, o número total de mortos na Operação Contenção chegou a 12 — incluindo cinco policiais, três civis e dois militares do Bope. O caso reacende o debate sobre a segurança pública e a necessidade de operações mais seguras em áreas dominadas pelo crime organizado. Em suma, a morte de Rodrigo aprofunda o clima de luto entre os agentes que seguem atuando nas comunidades.
*Agência Brasil
