A Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte(Coopmed) decidiu, a partir desta quarta-feira (12), suspender os atendimentos nas unidades de saúde mantidas pela Prefeitura de Natal. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não quitou os pagamentos dos serviços prestados por aproximadamente 550 médicos cooperados nos meses de maio, junho e julho. O débito acumulado gira em torno de R$ 6,4 milhões. A suspensão atinge 12 unidades municipais que oferecem atendimentos que vão desde clínica médica à média e alta complexidade, além do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e hospitais privados contratados.
"A Secretaria Municipal de Saúde foi avisada há um mês de que iríamos suspender o atendimento caso o débito não fosse quitado. Esperamos quatro meses e a Prefeitura não regularizou a situação", esclareceu o presidente da Coopmed, Fernando Pinto. Há uma semana, desde que a Coopmed confirmou a paralisação para esta terça-feira, o G1encaminhou um e-mail para o assessor de comunicação da Prefeitura de Natal, Gerson de Castro, e também para a assessora de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde, Rudilene Meira.
O objetivo era esclarecer como a Prefeitura de Natal quitaria os débitos para que o atendimento à população não fosse interrompido. Entretanto, nenhum dos assessores respondeu as mensagens. Ao longo desta semana e, inclusive, no início desta manhã, a secretária municipal de Saúde, Maria do Perpétuo Socorro Nogueira Lima, também foi procurada. Ela, porém, não atendeu ou retornou as ligações. Assim como sua secretária de imprensa, Rudilene Meira. Já o secretário municipal de Comunicação, Gerson de Castro, recomendou que "Maria do Perpétuo Socorro fosse procurada diretamente".
"Nestes 30 dias, nós não conseguimos nos reunir com a prefeita Micarla de Sousa. Somente ontem (11) a secretária municipal de Saúde nos encaminhou um documento dizendo que iria providenciar o pagamento do mês de maio e programar, até o próximo mês, o pagamento dos outros meses", comentou Fernando Pinto. Ele ressaltou, porém, que a Coopmed acumula dívidas e precisa receber o pagamento integralmente.
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