08 abril 2015

PM de Mato Grosso aborda veiculo e encontra dentro de um saco R$ 3. 200.000,00 (três milhões e duzentos mil reais)

Fotos: Divulgação/Polícia Civil-MT

Uma grande soma de dinheiro, que ultrapassa a casa de R$ 3,2 milhões, foi apreendida pela Polícia Judiciários Civil, no município de Canarana, em poder de um homem que ofereceu R$ 500 mil a investigadores e ao delegado da cidade, para ser liberado.

O dinheiro, sem origem comprovada, foi encontrado na carroceria de uma caminhonete Hilux, que era conduzida por José Silvan de Melo, de 41 anos, conhecido por “Abençoado”, investigado pelo Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), de Recife (PE), por tráfico internacional de drogas. A prisão ocorreu no domingo (05) e os procedimentos finalizados na última terça-feira (07).

Em 2014, ele foi preso na cidade de Recife com o volume de R$ 940 mil e ofereceu R$ 200 mil à Polícia para não ser preso.

A quantia de R$ 3.201,587 milhões, apreendida em Canarana, estava dividida em três sacos escondidos na carroceria da caminhonete, embaixo de esterco, cerâmicas, madeiras e alimentos. Quando os policiais descobriram o dinheiro, o suspeito rapidamente disse: “é real, deixe isso aí e vamos conversar”.

Fotos: Divulgação/Polícia Civil-MT

Ao ser questionado sobre o tipo de conversa, o conduzido voltou a falar aos policiais para deixar os sacos na caminhonete e que não dissesse nada a ninguém, pois poderia dar uma “ajuda”. Na Delegacia voltou a OFERECER DINHEIRO, um total R$ 500 mil, só que desta vez ao delegado de Canarana João Biffe Júnior.

O delegado João Biffe informou que o oferecimento de propina foi registrado em vídeo e será usado como prova no inquérito policial, pelo qual o suspeito foi preso em flagrante por crime de oferecer vantagem indevida a funcionário público, para retardar ou omitir ato de ofício e ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.

Conforme o delegado, o suspeito José Silvan não apresentou qualquer documentação da origem do dinheiro, e, portanto teve o numerário apreendido pela Polícia Civil e depositado em conta da Justiça, vinculado ao auto de prisão em flagrante. “Ele confessou que enterrava tais valores por questões de segurança”, disse o delegado.

Fotos: Divulgação/Polícia Civil-MT

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