A doença é causada por um vírus encontrado em macacos.
Febre alta, calafrios, dores de cabeça e muscular são alguns dos sintomas.
Catorze pessoas morreram com sintomas de febre amarela em Minas Gerais. Outras nove pessoas podem estar com a doença. Todos os casos estão sendo investigados pela Fundação Ezequiel Dias. No leste de Minas, 14 cidades estão em alerta.
Em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, também foi confirmado, essa semana, que a morte de um homem de 52 anos no final do ano passado foi causada por febre amarela. Ele morava em uma mata perto da cidade e não era vacinado.
A doença é causada por um vírus encontrado em macacos e transmitida, na zona rural, pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Nas cidades é o Aedes aegypti, o mesmo mosquito que causa a dengue, chikungunya e zika, que pode transmitir a doença, mas só se picar alguém que foi infectado na zona rural.
Os principais sintomas são febre alta, calafrios, dores de cabeça e muscular, náuseas e vômitos. Nos casos graves, a doença causa insuficiência hepática ou renal, o que pode levar à morte.
A febre amarela urbana foi erradicada em 1942, segundo o Ministério da saúde. Isso quer dizer que há 75 anos ninguém contraiu a doença em cidades. As dez mortes registradas em 2015 e 2016 foram de pessoas picadas por mosquitos na zona rural. A única forma de prevenir a doença é a vacina. Nos postos do SUS, a dose é de graça e a proteção contra a febre amarela vale por dez anos.
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