03 janeiro 2018

Parnamirim cria Secretaria de Segurança e planeja implantar Guarda Municipal e câmeras

De acordo com o secretário Marcondes Pinheiro, além de proteger o patrimônio público, a corporação terá o objetivo de aumentar a sensação de segurança em Parnamirim


O prefeito de Parnamirim, Rosano Taveira (PRB), sancionou uma lei complementar que institui no município a Secretaria de Segurança, Defesa Social e Mobilidade Urbana (Sesdem). A pasta recém-criada é uma expansão da então Secretaria de Trânsito e Transportes e será comandada pelo coronel reformado da Polícia Militar Marcondes Pinheiro.

Com a criação da pasta, uma promessa de campanha de Taveira, a expectativa é que o município implemente ainda em 2018 sua Guarda Municipal. De acordo com o secretário, além de proteger o patrimônio público, a corporação terá o objetivo de aumentar a sensação de segurança em Parnamirim.

“Além de tomar conta dos nossos prédios municipais, a Guarda vai atuar de maneira assertiva, em conjunto com as polícias Civil e Militar. A segurança pública no Rio Grande do Norte está em um momento delicado, não tem luz no fim do túnel. A decisão do prefeito vem no sentido de trazer um alento para os parnamirinenses e maior sensação de segurança”, frisa Marcondes Pinheiro, que já foi comandante da Polícia Militar.

Além de abrigar a Guarda Municipal, a Sesdem vai coordenar também a instalação de câmeras de monitoramento no município. Atualmente, por causa do apelo turístico, apenas a região de Pirangi do Norte tem os equipamentos. A intenção, no entanto, é ampliar para outras regiões da cidade.

“Estamos na fase conclusiva da licitação para instalação de câmeras na região central. O processo se conclui na semana que vem. Já temos os locais plotados pela Polícia Militar. Serão priorizadas regiões com maior mancha criminal. Essas câmeras vão ter o olho voltado para a segurança e também vai nos ajudar no monitoramento do trânsito”, diz o coronel reformado.

GREVE BRANCA NA PM

Ex-comandante da PM, Cel. Marcondes Pinheiro saiu em defesa dos agentes dos policiais militares que aderiram à operação “Segurança com segurança”, uma espécie de greve branca que prevê que os agentes só sairão às ruas quando houver condições adequadas de trabalho e salários pagos em dia. Para Marcondes, “os policias não têm culpabilidade” pela crise na segurança desencadeada pela paralisação.

“A situação é lamentável. Os policias precisam de meios necessários para fazer segurança. Não posso combater bandido se não tenho colete em plenas condições de uso e se a viatura não tem condições. Eu tenho que ter o mínimo necessário. A reivindicação é justa. Não queira saber o que é um salário atrasado”, destaca o ex-comandante.

AgoraRN

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