Com 47,4 mil casos prováveis de dengue e 11 mortes em apenas 33 dias do ano, o Distrito Federal vive o reflexo da epidemia da doença também nos atendimentos em hospitais. As redes públicas e privadas colapsaram devido à demanda crescente de pessoas com o vírus ou demais problemas de saúde. O Metrópoles percorreu diferentes unidades em pontos distintos da capital do país e verificou que os brasilienses não têm para onde correr.
Após três horas esperando, o marceneiro Marcos Layonardo Almeida, 35, e a dona de casa Claudiana José da Silva, 30, saíram do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) sem conseguir fazer o exame de dengue na bebê de cinco meses Cecília Sophia Almeida. Ela chorava de dor e chegou à unidade com 39ºC de febre por volta das 14h, recebendo a pulseira amarela para atendimento urgente.
“A febre não baixava em casa e decidimos vir para cá”, contou a mãe. A alta temperatura atormentou a noite de sono da menina e dos pais, que acompanharam, ao longo da madrugada, o termômetro não sair da casa dos 38ºC.
Apesar de suspeitar de dengue, os pais não tiveram o diagnóstico. “Fomos orientados para ir à UPA [Unidade de Pronto Atendimento] ou para as tendas e fazer o exame lá, que aqui está sem”, disse.
*Metropoli
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