O ex-dirigente chinês Bo Xilai, no centro do maior escândalo político-criminal que o regime já viu desde o fim da Revolução Cultural, foi condenado neste domingo à prisão perpétua por corrupção, desvio de fundos e abuso de poder.
"O Tribunal pronuncia uma pena de prisão perpétua com privação permanente de direitos políticos", indica o texto da sentença divulgado no Sina Weibo, o Twitter chinês, pelo tribunal de Jinan, capital da província de Shandong (leste), onde o julgamento ocorreu no mês passado.
Bo Xilai foi condenado por corrupção, desvio de fundos e abuso de poder, entre outros no caso do assassinato do executivo britânico Neil Heywood, cometido por sua esposa, Gu Kailai, e que Bo teria tentado acobertar.
Este veredicto particularmente severo coloca um ponto final à carreira da autoridade política mais alta - era membro do escritório político do Partido Comunista Chinês (PCC) - a comparecer perante a justiça desde a condenação em 1998 do ex-prefeito de Pequim Chen Xitong e em 2008 do ex-chefe do partido em Xangai Chen Liangyu, ambos por corrupção.
Durante seu processo, em agosto, foi acusado de ter embolsado mais de 2,6 milhões de euros (3,5 milhões de dólares) em subornos e desviado fundos públicos no valor de mais de 600.000 euros (811 milhões de dólares). Isso aconteceu na China.
Enquanto isso no Brasil é totalmente ao contrário...
Câmara aposenta condenado no mensalão com salário de R$ 25 mil.
Condenado pelo Supremo Tribunal Federal(STF) no processo do mensalão, o ex-tesoureiro do PL (quando condenado estava no PR), Jacinto Lamas foi aposentado pela Câmara dos Deputados. O ato do presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), foi publicado no dia 05/10/2012 na edição do "Diário Oficial da União".
Jacinto Lamas é acusado de ter atuado como intermediador dos pagamentos a Valdemar Costa Neto (PR, antigo PL). De acordo com a denúncia, o ex-tesoureito recebia os recursos encaminhados pelo núcleo do empresário Marcos Valério, também réu na ação penal, por ordem do PT.
A aposentadoria de Jacinto Lamas foi concedida com direito ao salário integral. O ex-tesoureiro atuava como analista legislativo e ganhava cerca de R$ 25,7 mil líquidos, conforme informa o Portal Transparência da Câmara.
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