O duelo frente ao Figueirense mal tinha começado quando alguns torcedores do Sport protagonizaram cenas de violência no Orlando Scarpelli. Integrantes de duas facções de torcidas organizadas do Leão da Ilha se enfrentaram nas arquibancadas e a partida foi paralisada até que policiais intervissem para deter os responsáveis. Preocupado com uma possível punição, o vice-diretor de futebol Arnaldo Barros espera que a identificação dos brigões livre o clube de suspensão.
"Essa possibilidade existe, é claro. Mas não quero acreditar nisso porque os autores da confusão foram identificados e devidamente autuados", pondera o dirigente, que também acumula função de vice-diretor jurídico, ao Superesportes. "Estamos levando o Boletim de Ocorrência para substanciar nossa defesa. Isso é um excludente de punibilidade do clube."
O desentendimento no setor visitante pode render pena de até dez jogos de suspensão e multa de até R$ 100 mil não só para Sport, mas também para o Figueirense. Os clubes podem ser enquadrados no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, já que não impediram que os torcedores entrassem em confronto. Mas Arnaldo Barros não acredita em punição ao Rubro-Negro.
"Quando duas facções do mesmo clube brigam entre si fica claro que eles não torcem pelo Sport, mas por suas facções apenas", critica, cobrando ainda duras penas aos brigões. "No meu entendimento, não é punindo os clubes que a gente vai resolver esse problema. Precisamos de penas mais severas aos marginais. Eles é que têm que ser punidos."
Gazeta
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