A Secretaria de Educação de São Paulo decidiu trocar a diretoria da Escola Estadual Padre Antônio Jorge de Lima, em Bauru (SP). A escola é
a mesma onde um casal de professores foi filmado fazendo sexo dentro de uma sala de aula, no começo de setembro, e onde uma aluna de 11 anos teria sido abusada, nos corredores, por alunos no dia 15 de setembro.
Os cargos de diretor e vice-diretor foram assumidos por um novo comando no começo da semana passada. Os nomes não foram divulgados.
Em nota, a Secretaria de Educação informou que "a Escola Estadual Padre Antônio Jorge de Lima já conta com nova direção (…) e que, desde a semana passada, a unidade dispõe de mais três funcionários para o monitoramento dos estudantes".
Segundo a Diretoria de Ensino de Bauru, a ex-diretora, que não teve seu nome divulgado, passou a atuar em outra unidade e não sofre nenhum tipo de investigação, tendo sido apenas substituída.
"Vale ressaltar que os professores estão afastados e que um processo administrativo está em andamento e poderá resultar na demissão dos envolvidos", finalizou a Secretaria de Educação.
A reportagem tentou falar na escola, mas foi informada que ninguém na instituição de ensino iria se pronunciar sobre o caso.
Ocorrências
No caso envolvendo o casal de professores, um adolescente de 16 anos desconfiou que os mestres estivessem fazendo sexo depois que eles impediram a entrada dele na sala durante o intervalo. Em uma nova oportunidade, o jovem deixou o celular gravando na mochila durante o intervalo. As imagens do vídeo mostram, segundo relato do pai do aluno, os professores barrando a porta da sala com duas cadeiras e depois o ato sexual entre eles.
Duas semanas depois de os professores serem flagrados fazendo sexo, os pais de uma aluna de 11 anos procuraram a polícia e denunciaram que a filha teria sido abusada sexualmente nos corredores da escola. Outros alunos, com idades entre 11 e 13 anos, seriam os autores da agressão.
Segundo versão da suposta vítima, os colegas de escola teriam passado as mãos nas partes íntimas da menina. Apenas um aluno, de 11 anos, admitiu a agressão. O caso foi registrado na Polícia Civil, que apura o caso.
Fonte: Uol
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