Ele tem compartilhado a imagem do abdômen suturado com os dizeres: "Isso é Mentira CANALHAS?"
Apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL) têm compartilhado em suas redes sociais uma foto do abdômen do presidenciável após a cirurgia a que foi submetido para reparar os danos causados por facada que recebeu na quinta-feira (6) durante ato de campanha em Juiz de Fora.
Após grande número de visitas e de atitudes vistas como excessivas por parte de algumas pessoas, o hospital Albert Einstein, no Morumbi, em São Paulo, restringiu o acesso a Bolsonaro. Atualmente, apenas esposa e filhos podem entrar na UTI para vê-lo.
Uma das pessoas cujas atitudes foram vistas como excessivas foi o senador Magno Malta (PR-ES), que tem compartilhado a imagem do abdômen suturado com os dizeres: "Isso é Mentira CANALHAS???? FORÇA MEU IRMAO ..!!! DEUS, O BRASIL COM VOCÊ". Na sexta (7), ele gravou vídeos no quarto com Bolsonaro.
No sábado (8), os filhos de Bolsonaro, Eduardo e Flavio, também pediram compreensão dos aliados e disseram que no momento somente os familiares poderão interagir com o candidato.
"Agradeço a preocupação de todos, mas apenas a esposa e os filhos podem visitá-lo agora. Se entrar ele vai querer falar e precisa ser preservado. Não falei com ele até para dar o exemplo, como filho. Fiquei distante para evitar qualquer risco de contaminação. Ele estava fazendo fisioterapia, deu um sinal de positivo, consegue falar, está se recuperando bem", disse Eduardo, deputado federal por São Paulo.
À reportagem, Eduardo confirmou se tratar de uma imagem de seu pai, mas disse que cada um que tem que avaliar se a atitude de compartilhar a foto seria apelativa.
"Cada um que faça seu julgamento. O pessoal do Einstein manifestou uma preocupação. Vale para dizer também que não foi coisa pouca. Ele está todo arrebentado lá. Está evoluindo bem, mas não se trata de fake news ou de algo leve que nós estejamos aumento e encenando para gerar comoção pública. Ele quase morreu. Enquanto familiar, não me incomodo, não [com a publicação da foto]. Nossa vida é um livro aberto", disse Eduardo.
Com informações da Folhapress.
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